
Além de debater temas
estruturantes para a consolidação das políticas públicas pela cultura popular e
pelo desenvolvimento social, essa nova Frente acompanhará projetos e programas
direcionados à programação cultural e à preservação do patrimônio histórico
(material e imaterial) e arquitetônico. Também vai incentivar e fomentar
mecanismos de produção, preservação e difusão cultural.
Lira declarou ter
grande interesse pela cultura popular, que o encantou desde a infância em São
Rafael, no interior do Rio Grande do Norte, e defendeu as manifestações
culturais e artísticas da população. "Eu sempre tenho dito que Brasília é
uma cidade sitiada, apesar de vivermos num país democrático. Sitiada porque não
pode se expressar de maneira espontânea. Para tudo tem que ter autorização da
administração regional, do Corpo de Bombeiros, da Agefis e da polícia. São
tantos órgãos, que inviabiliza o trabalho do artista. Isso é uma forma de calar
a cultura de Brasília", criticou.
O parlamentar
destacou a cultura como fonte de renda e emprego, e um elemento que alimenta o
turismo. Para o deputado, os artistas e artesãos locais devem ter acesso e
espaço nos eventos realizados em Brasília. De acordo com ele, quem produz
cultura necessita de estímulo, capacitação e recursos.
A secretária-adjunta
de Cultura do DF, Nanan Catalão, elogiou o lançamento da frente parlamentar:
“fiquei muito emocionada porque é a primeira vez – Brasília com 55 anos - que a
Câmara acolhe uma frente para a cultura popular. Essa Frente tem o potencial de
fazer a diferença nessa Casa, no conjunto das políticas culturais, aqui no DF”.
Ela reconheceu os vários desafios que os artistas da unidade federativa enfrentam e mencionou algumas propostas para
o setor.
Na sessão solene, o deputado Lira anunciou uma emenda
parlamentar de R$ 3 milhões para a construção do Centro Cultural de São
Sebastião. “Farei tudo o que estiver ao meu alcance, como parlamentar e líder
comunitário, para que as iniciativas previstas nessa Frente possam sair do
papel e ganhar as ruas, contando com a participação da sociedade e dos gestores
públicos nos debates que visam estimular, desenvolver e preservar a indústria
criativa”, afirmou o parlamentar.
Participaram da mesa,
a secretária-adjunta de Cultura do DF, Nanan Catalão, o diretor de estudos e
monitoramento de políticas culturais do Ministério da Cultura, Pedro
Vasconcelos, o Ministro-Conselheiro da Embaixada de Angola, José Pinto, e o
gerente de programas e ações comunitárias do Detran, Marcelo Granja.
Assessoria de Imprensa
Tel: 3348-8064
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