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A deputada Clarissa Garotinho durante o seminário |
Estudo da Associação Nacional dos Transportadores de Carga
& Logística (NTC) revela que o estado do Rio de Janeiro registrou 5.889
casos de roubo de cargas em 2014, um aumento de 67% em relação ao ano anterior.
O número foi
divulgado na ultima quarta-feira (29), durante o XV Seminário Brasileiro do
Transporte Rodoviário de Cargas, evento realizado pela Comissão de Viação e
Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados em parceria com entidades do setor
produtivo.
"Precisamos juntar políticas públicas com ações da
iniciativa privada para combater este tipo de crime. Não bastasse a violência,
o roubo de cargas traz grandes prejuízos e influencia o Custo Brasil",
disse a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), presidente da CVT, que coordenou o
seminário.
"O crime organizado descobriu um maná de
dinheiro", define o coronel Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança
da NCT. "Roubar carga é mais fácil. As quadrilhas só precisam parar o
motorista. Não há confronto", explica.
Segundo Souza, especialistas em segurança acreditam que o
roubo de cargas já é uma das principais atividades que financiam o tráfico de
drogas. "Uma carga roubada de cigarros, por exemplo, é facilmente vendida.
Isso dá dinheiro para comprar mais armas e drogas", justifica.
O coronel defende um controle mais rigoroso nas fronteiras
para tentar diminuir a entrada de armas e drogas no País. A região Sudeste
concentra 80% dos casos de roubo de cargas no Brasil. De cada cinco cargas
roubadas, quatro são no eixo Rio-São Paulo.
Foto: Cadu
Gomes/Comissão de Viação e Transportes
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